Sobre Diagnósticos

ATENÇÃO: FIQUE ATENTO AOS DIAGNÓSTICOS!

Cirurgias são de rara indicação para casos de DTM (menos de 1% dos casos). Se você teve algum procedimento cirúrgico indicado, seja cuidadoso. Sempre pergunte qual a porcentagem de melhora após a realização da mesma. Qual é a sua garantia de sucesso: 10%, 20%… ou 90%? Exija essa resposta e pergunte sobre a literatura que suporta esse procedimento.

A missão da Clínica é tripla:

  1. Fornecer o diagnóstico e o atendimento personalizado e compassivo e personalizado, por meio de uma abordagem transdisciplinar, apoiada em modalidades de tratamento baseadas em evidências, para melhorar a qualidade de vida de indivíduos que sofrem de disfunção temporomandibular e dor orofacial;
  2.  Aprofundar nossa compreensão da dos mecanismos geradores das DTMs e dor orofacial por meio de estudos científicos, instituindo as melhores abordagens de tratamento baseadas em evidências;
  3. Educar uma nova geração de dentistas na compreensão dessas disfunções.

Os distúrbios gerados pelas DTMs e dores orofaciais são condições prevalecentes e debilitantes que envolvem a musculatura craniofacial, a articulação temporomandibular (ATM) e estruturas associadas. A região orofacial é complexa e a dor pode surgir de muitas fontes e etiologias e, ocasionalmente, se assemelhar às dores de dente. As disfunções temporomandibulares (DTMs) são a segunda condição de dor orofacial mais prevalente (após dores dentárias) para as quais os pacientes procuram tratamento. No significado da palavra DTMs incluem vários problemas clínicos que envolvem a musculatura da mastigação e a ATM, estando a musculatura cervical muitas vezes envolvida também.

As dores neuropáticas

Outro tipo de condição de dor orofacial, a dor neuropática do nervo trigêmeo, pode surgir de lesão nervosa secundária a procedimentos odontológicos, neoplasias, doença ou disfunção fisiológica do sistema nervoso. Os distúrbios neurovasculares, como dores de cabeça primárias, a migranea por exemplo, também podem estar presentes como dores orofaciais, como no caso de migranea facial, onde a dor pode ser sentida como uma dor localizada nos dentes da maxila. Esses distúrbios apresentam um desafio diagnóstico e terapêutico para a maioria dos clínicos e incerteza e angústia para o doente. A dor se de longa duração (dor crônica) envolve centros emocionais do cérebro; portanto, o gerenciamento transdisciplinar deve incluir abordagens para controlar a própria dor, mas também para o impacto emocional da experiência do paciente.

O estudo da disfunção temporomandibular e dor orofacial é uma especialidade odontológica emergente relacionada ao diagnóstico e tratamento da dor e disfunção dos aspectos motores e sensoriais do sistema nervoso trigeminal.Os profissionais que cuidam dos pacientes com queixas de dor orofacial lidam rotineiramente com pacientes cujas condições de cabeça, pescoço, ombro ou sistêmicas se disfarçam de dor na boca, face e/ou cabeça. A prática moderna na área da Dor Orofacial requer uma combinação distinta de conhecimentos e habilidades para lidar com uma população de pacientes que "frequentemente fica entre as rachaduras" das práticas médicas e odontológicas tradicionais.